segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Bibliografia Anotada VI



Resumo:
Este texto reflecte sobre as alterações na forma de aprender nas gerações que utilizam a internet como ferramenta do dia a dia e foca-se nas mudanças comportamentais que implicam aprender num ambiente pessoal de aprendizagem (PLE). Aborda conceitos como a aprendizagem ao longo da vida e da inclusão da aprendizagem informal como fonte válida do desenvolvimento da aprendizagem. O autor foca no texto não seu próprio PLE como um exemplo concreto de como um PLE pode ser construído. Apresenta o PLE como uma forma de dar controlo ao estudante da forma como desenvolve a sua aprendizagem e como a partilha pela comunidade

Comentário:
Este texto é importante para a aprendizagem desta temática pois mostra como o PLE pode ser facilmente adaptável a vários estilos de aprendizagem. A ideia de entregar o controlo da decisão do que é relevante e do que deve ser incluído no PLE de um aluno ao próprio coloca em cada um de nós uma maior responsabilidade na aprendizagem pessoal e na da comunidade que contribui para o nosso PLE.

Bibliografia Anotada V



Resumo:
Este documento responde a 7 questões sobre ambientes pessoais de aprendizagem. Começa por descrever o conceito como a descrição das ferramentas, comunidades e serviços que um individuo utiliza no seu processo de aprendizagem. Outras questões que são respondidas passam pelo seu funcionamento, e pelas implicações que trás ao elearning. É referida ainda a forma como um estudante deve desenhar o seu ambiente pessoal de aprendizagem.

Comentário:
Apesar de curto este texto ajuda a compreender o conceito e o que se espera de um ambiente pessoal de aprendizagem. Funciona como leitura inicial e é nessa ótica que deve ser encarada.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bibliografia anotada IV





Resumo:

Este artigo é uma revisão bibliográfica sobre o papel do formador online. Refere as funções do formador, os tipos de ferramentas disponíveis e as suas funções. 

O artigo da indicações práticas sobre a forma como se espera que o e-formador organize as suas sessões síncronas e assíncronas desenvolvendo o tipo de planeamento e orientação que o e-formador deve ministrar nas várias ferramentas. Refere ainda alguns instrumentos passiveis de ser utilizados para avaliação.

De uma perspectiva mais abrangente fala ainda do planeamento de cursos online.


Comentário:

Apesar deste artigo já não ser recente e de não desenvolver as questões das comunidades de aprendizagem é um artigo bastante pertinente no contexto da formação profissional que é a minha área. Nos contextos de formação em que se pretende ambientes mais controlados devido aos tempos de aprendizagem serem de curta duração as tarefas referidas pelo autor são um retrato próximo do papel do e-formador.

Bibliografia Anotada III


McKee, Terralyn (May, 2010): Thirty Years of Distance Education: Personal Reflections



Descrição:

Este artigo baseia-se na experiencia de 30 anos do autor fazendo uma abordagem pelas 5 gerações de ensino a distância definidas por Taylor.

Em relação à primeira geração refere o ensino por correspondência e cita Moore ao apontar como ponto critico desta geração a separação psicológica e comunicacional entre alunos e professores.

A segunda geração introduz novos meios como o áudio e o vídeo que aumenta o leque de escolhas do professor para comunicar com o aluno.

A terceira geração vai assentar na televisão e na rádio que adicionam a sincronia ao ensino a distância
A quarta geração vai utilizar os recursos da web nomeadamente o muitlmédia interactivo e a comunicação mediada por computador.
A quinta geração é apresentada como uma evolução da 4ª geração em que as fronteiras do  ensino formal e informal se diluem e as redes sociais se desenvolvem. Esta portanto associada ao conectivismo.

Comentário:
É um reflexão interessante que cruza a experiência pessoal do autor com as gerações de ensino a distância e traz a reflexão sobre o surgimento da 5ª geração que não traz novas tecnologias em relação à 4ª geração mas evolui na sua utilização e uma modificação da forma de ensinar e aprender.  Este texto ajuda-nos a compreender o caminho que foi percorrido até chegarmos aos modelos atuais no ensino a distância.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bibliografia Anotada II


Descrição:
Este artigo debruça-se sobre o papel do  professor em e-learning nomeadamente numa abordagem conectivista.
Começa por referir os papeis mais tradicionais do professor como a orientação dos alunos, indicação das atividades a desenvolver, acompanhar na atividades, etc. Esta centralização no professor vai ser atenuada com a aprendizagem entre pares que nos traz o conectivismo. Através da internet os alunos podem contactar com diferentes especialistas e escolher as suas fontes para o desenvolvimento do conhecimento. A informação aparece então fragmentada em vários locais e o professor perde o controlo das escolhas feitas pelos seus alunos.
Este é o motivo que o papel do professor se altera neste tipo de modelos. Siemens sugere a substituição do controlo por influência. O professor irá então influenciar a construção da rede e participar nela. As partilhas feitas pelo professor serão obviamente valorizadas pela rede. O professor terá também um papel importante na agregação da informação, na ajuda a filtrar a informação. Simens refere ainda a importância da presença social na web do professor através de uma ou várias ferramentas: blogue, twiter, facebook, youtube, etc.

Comentário:
Um dos aspectos interessantes deste artigo, é a referencia ao facto da maior parte das ferramentas que estão disponíveis para o professor desempenhar o seu papel são recentes, tendo menos de 10 anos de vida. Ou seja o papel do professor que era relativamente estável ao longo de décadas altera-se de forma profunda. Ao professor não basta ter solidos conhecimentos técnicos e ter aptidão pedagógica. Necessita saber gerir a sua presença social online e ter a capacidade de dinamizar a rede da qual faz parte.


domingo, 18 de novembro de 2012

Bibliografia Anotada I




Descrição:

Este artigo de George Siemens debruça-se sobre a Teoria de Aprendizagem que emerge dos ambientes virtuais intitulada por conectivismo. Começa por referir as três principais teorias de aprendizagem que orientavam (e ainda orientam) as situações de aprendizagem formal: Comportamentalismo, Cognitivismo e Construtivismo e chama a atenção que estas teorias foram desenvolvidas numa fase anterior à era digital.

O artigo refere a questão da necessidade de atualização da informação que é maior hoje que a que acontecia há algumas décadas atrás. Também o tempo que leva uma informação a tornar-se obsoleta é menor nos dias de hoje.
Em relação à aprendizagem há diversos aspectos interessantes que surgem no texto. Nomeadamente a importância da aprendizagem informal, das redes pessoais, das ferramentas que utilizamos todo isso irá contribuir para a construção do conhecimento.

O artigo faz uma pequena revisão em relação aos conceitos de Comportamentalismo, Cognitivismo e Construtivismo e aponta-lhes algumas limitações nomeadamente o impacto da tecnologia na aprendizagem que não é tido em conta nestas teorias.

O Conectivismo surge como uma teoria alternativa que assenta nas ligações, nas redes e até no caos que estas ligações provocam nos processos de aprendizagem de cada aprendente. Valoriza a diversidade de opiniões e no processo de decisão dos aprendentes na seleção da própria informação.
O artigo foca ainda a questão da gestão do conhecimento ao nível organizacional. No fundo a rede de conhecimentos de cada elemento de uma organização contribui para o conhecimento da organização como um todo.

Comentário:

O conectivismo prende-se à importância de saber onde encontrar o conhecimento como uma base tão ou mais importante do que o possuir esse próprio conhecimento. É valorizada a capacidade de aprendizagem e de atualizarmos o nosso conhecimento. A compreensão deste modelo é fundamental para nós enquanto estudantes do mestrado de Pedagogia do E-Learning pois será através da rede que criarmos entre nós, com colegas de outros anos, com professores, com outros profissionais e estudantes da área que iremos construir o nosso percurso de aprendizagem.



domingo, 11 de novembro de 2012

Um recomeçar no MPEL

Não há caminhos sem pedras, não há oceanos sem ondas. O meu caminho no mestrado de Pedagogia do E-Learning começou no meio de uma tempestade. Fui obrigada a parar, a vontade fez-me voltar a caminhar.

3 anos depois este caminho recomeça através do módulo de Ambientação em E-Learning. Este módulo serviu essencialmente para conhecer companheiros de viagem, relembrar dinâmicas e criar rotinas.

É bom estar de volta.